A devida beleza que é a tua
E que me fez bem.
Abalaste os sentidos da vida;
Abalaste, abalaste
E não voltaste mais.
E recordo cada momento, cada dia,
Esta nova melancolia
Que não te afasta daqui.
E sofro o momento,
Do acordar ao cessar,
Daquele sentimento...
Dessa chave que não chega jamais,
Para calar a memória,
Tão presente, das dores imortais.
