É grave e constante o cinzento
De cimento e ferro que alicerça
Os nossos dias
Momentos para os outros
No fundo para nós, dizemos...
E cada vez mais longe, cada vez mais sós
Cada vez mais menos
Lá fora, o mundo espreita impávido
Expressão triste, de incredibilidade e gozo,
Seres imasculados, sem fronte nem lado.
Grávido com a dor do mundo
Vazio de potencial
Empurro mais um dia, menos um mal
E tudo tão verdade,
tão desilusão
tão repetição
Nada ideal.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
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