Os dias demoram-se repetidamente sem sabor
A infrutuosidade dos dias…
Sonhos adormecidos, não me estremecem
Promessas adiadas,
Acumuladas numa caixa cada vez mais funda,
Juntamente com desejos e intenções vãs
Desespero, cansado, que as palavras humedeçam
As nuvens desvaneçam
Se revele o sol desse sonho adormecido
E sinto vontade de navegar nessas tuas lágrimas curvas
Escondidas por esse sonho
Onde ainda hei-de ser caravela
Mas... Temo a pergunta: ‘Porque me amas?’
Nenhum alimento, nenhum instrumento
Nenhum argumento…
Lembrei de trazer para te responder
Por Seres Tu e Assim Eu Ser Mais Eu Nos Nossos Nós
Desde Quando Os Teus Olhos Rasgam e Abrem os Nossos Dias
Até Anoitecerem a Nossa Ânsia de Sonhar Juntos?
Certo será, quando acordarmos deste sonho,
ainda havemos de sonhar!
Ao teu lado tudo é possível
quinta-feira, setembro 06, 2007
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