Recordo com endividada tristeza
A devida beleza que é a tua
E que me fez bem.
Abalaste os sentidos da vida;
Abalaste, abalaste
E não voltaste mais.
E recordo cada momento, cada dia,
Esta nova melancolia
Que não te afasta daqui.
E sofro o momento,
Do acordar ao cessar,
Daquele sentimento...
Dessa chave que não chega jamais,
Para calar a memória,
Tão presente, das dores imortais.
quinta-feira, agosto 26, 2004
Tu Musa
Oh musa que rompes efusivamente na minha efusão
E ferves o meu tempero sem nos queimar,
És tu que me alimentas, até que a temperatura faça escoar
A seiva transbordante da nossa paixão
E ferves o meu tempero sem nos queimar,
És tu que me alimentas, até que a temperatura faça escoar
A seiva transbordante da nossa paixão
segunda-feira, agosto 09, 2004
A Complexa Divisão da Multiplicidade
Portas fechadas… Janelas Trancadas
Abandonado de lar,
Não o sitio onde vivi
Mas o sítio que viveu em mim,
Esvaziado de ser
Passei a fronteira do querer
E rendi-me à auto-absolvição.
Inconscientemente consciente
Fiz simplicidade do impossível
E pereci na possibilidade
De Ser feliz… Só, na tentativa
Não o sitio onde vivi
Mas o sítio que viveu em mim,
Esvaziado de ser
Passei a fronteira do querer
E rendi-me à auto-absolvição.
Inconscientemente consciente
Fiz simplicidade do impossível
E pereci na possibilidade
De Ser feliz… Só, na tentativa
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