sexta-feira, novembro 09, 2007

Mão

Uma mão é a cabeça do corpo todo
Sentimento, razão e poesia
Chuva de Primavera, Outono de fogo
Mão que se escreve, mundo que se cria

É valor potencial
Que sustém toda uma vida
Calejada e por vezes ferida
Mas sempre mão, sempre igual

Agarras os meus medos
Serves de encosto ao meu descanso
Defendes-me desses enredos
Que em tantas vezes me lanço

Sempre comigo, sempre prestável
Dás-me paz, apontas-me o prazer
Ajudas o mundo a acontecer.
E o coração bate mais estável