Uma mão é a cabeça do corpo todo
Sentimento, razão e poesia
Chuva de Primavera, Outono de fogo
Mão que se escreve, mundo que se cria
É valor potencial
Que sustém toda uma vida
Calejada e por vezes ferida
Mas sempre mão, sempre igual
Agarras os meus medos
Serves de encosto ao meu descanso
Defendes-me desses enredos
Que em tantas vezes me lanço
Sempre comigo, sempre prestável
Dás-me paz, apontas-me o prazer
Ajudas o mundo a acontecer.
E o coração bate mais estável
sexta-feira, novembro 09, 2007
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