quinta-feira, outubro 23, 2008

Prazer Latento

Mergulho em ti,
Mar imenso, paz do universo,
Recupero, submerso, o equilíbrio original.

O tempo retrocede em busca da não-memória
Da felicidade infinita do não-saber.

E o ar, ofegante, penetra involuntariamente.
Sentido, leve, calmo

Respiro as expectativas do porvir.
Segundos inteiros dividem e completam
Todas as angústias do mundo

Então, por um leve fio de tempo,
Renasço do fundo do meu sustento

quinta-feira, outubro 16, 2008

Modernidade

Entras na sede da fome
Na fome da sede
Como se esse nada fosse tudo

Canibal Social
Sociopata diário
Da selva dos nossos dias,

Que crias e alimentas.
Primata corporativo,
Ser mesquinho do novo mundo