Foi triste e só
Que fui
Desejando coisas que
Não se revelavam
Vazios que não se fechavam
Foi triste e só
Que andei
E procurei memórias transformadas
Coisas que já não eram
Que nunca foram, talvez
Foi triste e só que vim
Foi triste e só que fiquei
Triste comigo
E só, por não te ter.
terça-feira, outubro 20, 2009
quarta-feira, outubro 14, 2009
Poetria
A poesia,
Das respostas impossíveis e da beleza transcendental,
Bate-me à porta e pergunta por mim.
Não estou, respondo. Talvez ela se vá e me deixe
Só, como nunca deixei de estar,
Perdido, como ela me vem lembrar.
A voz esganiçada que vomitei
Contrariou a fraca vontade que tenho
Admitindo o querer e o desejo de ser notado.
Rejeitando a teimosia e o orgulho de um velho
Jovem, nos anos, podre, na vontade
Mas os segundos fazem-me falta
Como desculpa
Para dias insatisfeitos
Sem culpas
Sem jeitos
E, como antes, a poesia traz-me a verdade da incerteza,
O princípio máximo da realidade,
A parte mínima, descomunal, que faltará à verdade
Tão certa, tão verdadeira que não a quero ver...
Caminhando por degraus perfeitamente traçados,
Ou por outros enviesados,
Por montes e vales, pela sua simples rejeição.
Da degradação dos degraus? De si mesma?
De mim!
Essa sim a certeza.
Porque, como ao bater à porta e perguntar por este que não está,
Essa é a realidade.
A única que conheço.
Não existirá mais nenhuma.
E quando eu souber, ela então existirá.
A poesia mo dirá.
Se a não conseguir evitar...
Das respostas impossíveis e da beleza transcendental,
Bate-me à porta e pergunta por mim.
Não estou, respondo. Talvez ela se vá e me deixe
Só, como nunca deixei de estar,
Perdido, como ela me vem lembrar.
A voz esganiçada que vomitei
Contrariou a fraca vontade que tenho
Admitindo o querer e o desejo de ser notado.
Rejeitando a teimosia e o orgulho de um velho
Jovem, nos anos, podre, na vontade
Mas os segundos fazem-me falta
Como desculpa
Para dias insatisfeitos
Sem culpas
Sem jeitos
E, como antes, a poesia traz-me a verdade da incerteza,
O princípio máximo da realidade,
A parte mínima, descomunal, que faltará à verdade
Tão certa, tão verdadeira que não a quero ver...
Caminhando por degraus perfeitamente traçados,
Ou por outros enviesados,
Por montes e vales, pela sua simples rejeição.
Da degradação dos degraus? De si mesma?
De mim!
Essa sim a certeza.
Porque, como ao bater à porta e perguntar por este que não está,
Essa é a realidade.
A única que conheço.
Não existirá mais nenhuma.
E quando eu souber, ela então existirá.
A poesia mo dirá.
Se a não conseguir evitar...
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