segunda-feira, junho 21, 2004

A Desilusão da Percepção das Coisas

Cedo cedo às pressões do mundo e afasto-me das raízes.
Quando em quando lá (re)volto àquelas discussões constantes e sem ressentimentos,
Àqueles atritos originais e contudo tão banais,
Comprimidos difíceis de digerir mas que lá curam os meus males

Mas as origens só por si já não me chegam.
Para o outro chegavam. Sobravam...
Qualidade de vida era génese.

Hoje pseudo-genesético, fruto de amálgama que o tempo unificou
Não sou mais. A unidade que o passado iludia lá ficou.
O hoje... Desilusão...
Hoje não é nunca, senão no tempo da ilusão... Que já perdi.

Sem comentários: