sexta-feira, setembro 09, 2005

Roda António

Roda que mordes essa outra no cú
Num movimento tecnofágico
Persistente e repetido

Fazes soltar um gemido
No operário, antes mágico,
Quase já tão maquinal quanto tu.

E a magia se derrama, espalha e perde
Em mil pedaços que ele não consegue reunir
E só resta em ti essa sede
De infância. De embrião. De dormir.

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