Desejo para mim, como nunca antes desejara
Confundir-me com as imagens do prosaico,
Diluir-me na transparência,
Prática, morta dos objectos sem uso
Evito sequer ser pó, que atraia qualquer olhar
Qualquer desejo de mudança.
Atrai-me o escuro da sombra,
O canto esquecido do sol, a transparência do natural
Os múltiplos sons do silêncio
O latejar do pensamento...
Que magoa e fere no estender dos dias
Sem fim,
Sem diferença. Resto ser igual...
Nem assim encontrar suficiente semelhança
Que me permita ser esquecido
Como sou pelo ideal
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