Para quê tentar sentido,
Quando ele próprio anda perdido
Nas teias que ele próprio traça
Na procura de si mesmo?
Para quê fomentar o desejo,
Quando ele próprio nada quer,
Senão levar a pensar que o que vejo
É que causa a felicidade do ser?
Deixar-me estar aqui achado,
Permanecentemente no meio de tudo
E ao escrever, recusar ser mudo
Ao indecifrável movimento do mundo.
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