Tocam os sinos da nossa inocência
Os sons ecoam um fim, uma saída
Entrada numa outra coisa, numa ausência
De delimitação, de fechamento de vida
Culpo todos, por não termos conseguido perceber
Para ensinar, como perceber e explicar
Este sentir. Esta consequência de um pérfido viver
De um tédio, cansaço, desilusão. Dar, dar, dar
Como calar esta consciência, esta auto-percepção
Como enfrentar tantas perguntas sem resposta
Como viver? Para quê? Ser? Sentir a ilusão
Como realidade. Onde está, que a mim não se mostra?
Que queres? Se ao menos eu soubesse...
Tanta objectividade faz-me aflição
Já não estou habituado a essa ilusão
Harmonia, equilíbrio de que a minha corpalma carece
E que neste cansaço adormece.
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