Entre as sombras quentes
As frias espiam-nos
Buscam o nosso calor
Pena nos dá de quem o não tem
Cedemos, cedemos a quem vem
E calor já não há, nem bem
Aos poucos a memória dele também
Foge como areia fina entre os dedos
E ainda que o movimento saiba bem
No fim, nada se tem.
Essas sombras frias entre nós
São agora os nós que nos mantêm
Juntos parecemos sempre sós
Nas frias agora somos nós
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